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História CHK

história

Um pouco da nossa história...

Em 1929, durante um congresso de oftalmologia em Haia, é criada a Associação Internacional de Profilaxia da Cegueira. Neste congresso, foi proposto ao Dr. Mário Moutinho (oftalmologista) que organizasse, em Portugal, uma Associação com os mesmos fins. O desafio foi aceite e, em 1936, nasce a Liga Portuguesa da Profilaxia da Cegueira (LPPC).

A partir desse momento impôs-se a necessidade de se criar uma clínica de reeducação para pessoas com deficiência visual. Este projeto só veio a ser concretizado em 1955, pela mão de três grandes nomes da medicina e da pedagogia: Dr. Henrique Moutinho (oftalmologista e filho de Mário Moutinho), Dr. João dos Santos (pedopsiquiatra) e Maria Amália Borges (pedagoga).

Em março de 1956, a convite da LPPC, Helen Keller vem a Portugal e com grande satisfação dá o seu nome ao Centro, o qual passa a designar-se Centro Infantil Helen Keller. Anos mais tarde, deu-se o alargamento da oferta educativa passando a existir Jardim de Infância, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos. Nessa altura, deixou-se “cair” o “infantil” e passou a chamar-se apenas Centro Helen Keller ou, como comummente conhecido, CHK.

O CHK sempre foi conhecido – e reconhecido – por ser uma escola inclusiva para a deficiência visual o que, aliás, será sempre reforçado pela ilustre figura que lhe deu o nome. Contudo, a palavra “Centro” associava muitas vezes a escola a outras instituições e/ ou funções que não a de escola. Assim, em 2021, e com a intenção de manter a identidade que sempre nos caracterizou alterámos o nome de Centro para Colégio, permitindo assim manter o CHK e continuando a honrar e valorizar a nossa missão quer pedagógica em geral, quer com a deficiência visual em particular.

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Helen Keller

um exemplo de perseverança e superação de obstáculos…

Helen Keller nasceu a 27 de junho de 1880, em Alabama (EUA). Era uma criança como tantas outras… deu os primeiros passos, disse as primeiras palavras…

Helen Keller e Anne Sullivan

Aos 19 meses, na sequência de uma febre rara e intensa, perdeu totalmente os sentidos da audição e visão. Impossibilitada de comunicar e compreender o que a rodeava, tornou-se uma criança muito difícil.

Aos sete anos, Helen passou a ser apoiada por uma professora particular: Anne Sullivan. Os primeiros tempos foram verdadeiramente complexos mas, aos poucos, Anne começou a conseguir comunicar com Helen e fazê-la comunicar com os que a rodeavam.

A menina cresceu, e contra todas as expectativas, aprendeu a falar, estudou e formou-se em Filosofia. Em 1902 publicou o livro “A História da Minha Vida” e, desde então, publicou diversos artigos, palestrou em inúmeros congressos e visitou vários países.

Faleceu a 1 de junho de 1968, em Connecticut (EUA).